quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Subo

Subo depois da chuva.
Sua cor é ainda mais verdadeira.
A cada passo a alma pulsa nas veias.
Sigo o abstrato figurado.
Meus sentidos.
No cascalho, no minério, na poeira e no barro.
Todos batizados com minha alma metabolizada em suor.
Batizando minha pele com sua rubra cor minérica.
Meu rastro se encontra com pegados do outro.
Subo, corro, ando, canso, paro.
Não interessa quanto falta
Mas o quanto foi percorrido.
Não ouço o concreto, a pedra e o ferro
Apenas essa alma que pulsa nas veias.


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