Essa fumaça me embala.
E o vento que entra pela janela
range meu balanço.
Subo,
fadigado paro,
mas só ate o vento voltar a soprar.
São tantas sensações que preciso voltar ao embalo da subida.
No alto encontro os sons que não esperava,
e vejo o que nem imaginei.
Pendurado por cima de mim
crianças dançam.
Homens também dançam e trabalham.
Girando enquanto o vento continua.
O vento não cessa.
O ranger do embalo não cessa.
E tudo que quero é subir
Descobrir o que só do alto o vento da vida pode ensinar.
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