Moça de vestido e sombrinha, parada em frente a igreja não sabe que as sacadas e janelas à vê.
Nostalgia, saudades de viver e estar onde nunca antes estivera.
Sobre os olhares da cidade, da igreja, das ruas e postes, das esquinas que se escondem, dos telhados coloniais.
Parada ali, um mundo exclusivo e particular à assiste.
E se eu me assentasse ao seu lado?
Minha cartola, meu terno, meu sapato, meu calor.
A tarde chega e a sombrinha se fecha, os cavalos levantam poera nas ruas, mas passam, assim como a tarde, os passaros, as pessoas e as horas.
A mesma sacada que à assinte, toca uma música para a moça de vestido e sombrinha.
E se eu lesse para ela? Minha lupa, meu livro, minha voz.
A lua gostaria de me ouvir, a moça talvez.
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