segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A passagem dos dias

Deixo em paz meus olhos.
Na varanda que me assento
Tudo está revolto
As nuanças do silêncio
Os passos da vida.

Em minha frente a distância
Se mede em dias e semanas
Sem sons nem tons
Sem gritos ou choro
Deixarei em paz meus olhos.

E que rufem os tambores.

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